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Como funciona a conversão da energia solar em elétrica
Quando o assunto são as fontes renováveis, a energia fotovoltaica é considerada uma das mais limpas.
Além dos benefícios para o planeta, uma vez que não necessita da exploração de recursos naturais, ela também é bastante vantajosa do ponto de vista financeiro.
Mas, afinal, como funciona a conversão de energia solar em elétrica? Gostaria de entender mais sobre o assunto? Neste artigo vamos tirar todas as suas dúvidas.
Qual a definição de energia solar?
Como o próprio nome já diz, a energia solar utiliza a luz do sol como fonte energética.
Por conta disso, é uma alternativa bastante sustentável, sem gerar impactos ao meio ambiente.
A mais comum é a energia fotovoltaica. Ela utiliza painéis solares, que captam a luz do sol e os convertem em energia.
Além dela, essa fonte renovável também pode ser utilizada em tecnologias para aquecimento de água e geração de energia termossolar (uso indireto do sol para captar e armazenar o calor).
As principais vantagens da energia solar é que ela não gera resíduos e nem emite gases poluentes, além de não depender de recursos, como a água, por exemplo, necessária em hidroelétricas, principal fonte de energia no país.
De acordo com uma análise da BloombergNEF, as fontes solar e eólica se tornaram a forma mais barata de geração de energia elétrica em diversas localidades no mundo.
Primeiro pela redução na conta de luz, que pode variar de 50% a 95%. Depois pelo investimento, considerado baixo quando comparado a economia, uma vez que as placas fotovoltaicas costumam ter uma vida útil superior a 20 anos, além de uma baixa manutenção.
Como a energia solar é convertida em eletricidade?
O processo de conversão da energia solar em energia elétrica é bem simples. Quando os raios do sol entram em contato com as placas, eles colidem com os átomos presentes nelas.
Isso provoca um movimento dos elétrons e desenvolvem uma corrente elétrica (energia fotovoltaica).
No entanto, para que possa ser utilizada, é preciso fazer a conversão de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA).
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Esse processo é feito por meio do inversor solar. Esse equipamento torna a corrente elétrica disponível para o consumo em residências, comércio, centros comerciais, prédios públicos, empresas e na indústria.
É interessante ressaltar que mesmo em dias chuvosos e nublados, a produção, embora sofra uma redução e seja mais lenta, não é interrompida.
Crescimento do uso da energia fotovoltaica no Brasil
O Brasil vem atualmente enfrentando a sua segunda maior crise enérgica dos últimos 20 anos. O baixo nível dos reservatórios tem colocado o país na beira de um novo colapso.
Essa situação crítica reforça ainda mais a importância de contarmos com fontes alternativas e sustentáveis. Embora ainda represente uma parcela pequena, a energia solar vem ganhando força no país.
Segundo estudos da Bloomberg New energy Finance, em 2050 existe uma projeção de que 32% da matriz energética seja proveniente do sol.
Para esse ano, a Associação Brasileira da Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) projeta um investimento de mais de R$22 bilhões, com um crescimento de 4,9 gigawatts na produção nacional.
Leia também: o futuro da energia solar off-grid no Brasil
Isso significa que o mercado de energia solar no Brasil segue aquecido em 2021. Como forma de incentivar o setor, além das regulamentações para a sua implementação, o governo decidiu zerar os impostos de importação de equipamentos fotovoltaicos. A medida vale até o final desse ano.
Além dos grandes sistemas de energia solar, a medida também pode beneficiar pequenos projetos, como os instalados em residências e prédios comerciais.
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