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Cientistas criam dispositivo que gera eletricidade a partir da umidade do ar


Um estranho organismo foi encontrado enterrado nas margens do Potomac, rio que banha Washington, D.C., capital dos Estados Unidos, há mais de três décadas. Cientistas afirmam que a bactéria descoberta é capaz de realizar atividades jamais vistas.

Esse micróbio incomum, que pertence à família Geobacter, possui a habilidade de produzir magnetita (mineral magnético formado pelos óxidos de ferro II e III) na ausência de oxigênio, mas com o tempo cientistas descobriram que também é capaz de conduzir eletricidade.

Por anos, pesquisadores tentam descobrir maneiras úteis de explorar esses recursos naturais, mas só conseguiram avançar devido a utilização de um dispositivo chamado de Air-Gen. Segundo a equipe, o dispositivo pode gerar eletricidade a partir da umidade do ar.

A pesquisa, que foi publicada na revista científica Nature, foi conduzida pelo engenheiro elétrico Jun Yao, da Universidade de Massachusetts. “Nós literalmente estamos criando eletricidade do nada”, afirma Yao. “The Air-gen consegue gerar energia limpa 24h por dia”.

Essa afirmação pode soar exagerada, mas um novo estudo feito por Yao e sua equipe descreve como gerador movido a ar pode certamente criar eletricidade com nada, mas com a presença do ar em sua volta. Isso tudo acontece devido a proteína condutora elétrica com nanowires produzida pela Geobacteria.

O Air-gen consiste de um filme fino de proteínas nanowires medindo apenas 7 micrômetros de espessura, posicionado entre dois eletrodos, mas também exposto ao ar.

A equipe diz que as cargas são criadas pelo grau de umidade que cria uma difusão de prótons no material nanowire. “Essa difusão de carga é esperada para induzir um campo elétrico de contrapeso ou um potencial análogo ao da membrana em repouso no sistema biológico”, explicam os autores do estudo.

“Um gradiente de umidade é mantido pelo qual é fundamentalmente diferente de qualquer coisa já vista em sistemas anteriores, explica a saída continua de tensão do nosso dispositivo nanowire”, conclui.

Fontes: Nature, Science Alert

 

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